Se você não sabe responder a esta pergunta, estamos aqui para ajudá-lo.
A ideia é fazer você entender melhor quais as diferenças entre os vinhos, sensações que eles causam e, assim, ajudá-lo a escolher o que mais agrada o seu paladar.
Na hora de escolher um vinho você precisa pensar em alguns pontos: tipo de vinho, coloração, graduação alcoólica, teor de açúcar, uvas, entre outros. Por isso, você precisa sempre saber um pouquinho sobre o vinho antes de comprá-lo.
Tipo de vinho
Primeiro de tudo, você precisa saber se o vinho é tranquilo, espumante ou fortificado.
Só para esclarecer, vinhos tranquilos são todos os vinhos “normais”, aqueles que nos vêm a cabeça quando falamos em vinho. São vinhos com álcool entre 8 e 15%. Tranquilo é a palavra utilizada porque eles não possuem gás carbônico, ou seja, não são espumantes.
Já os fortificados, são vinhos com adição extra de álcool.
Coloração
Branco, tinto ou rosé.
A cor do vinho é determinada pelas uvas usadas e pelo método utilizado na sua produção.
Vinhos brancos normalmente são feitos com uvas brancas, são mais frescos e leves.
Os vinhos Rosés são feitos, normalmente, com uvas tintas, no entanto ficam pouco tempo em contato com as cascas – por isso são pouco tânicos e pegam pouca coloração. Geralmente geram vinhos frescos e leves, mas já com algumas características de frutas vermelhas.
Já os vinhos tintos, são elaborados com uvas tintas. Eles ficam em contato com as peles – que contém o famoso tanino, responsável pelo resveratrol, que faz bem a saúde. Podemos encontrar vinhos tintos leves e encorpados, mas esta característica é definida por outros fatores.
Graduação alcoólica
O álcool do vinho varia. Sua concentração está vinculada ao açúcar presente nas uvas. Quanto mais açúcar a uva possuir, maior o teor alcoólico do vinho produzido a partir dela. Salvo os casos dos vinhos fortificados, que recebem adição de álcool extra na sua produção.
Vinhos mais frescos, leves e refrescantes normalmente possuem menor teor alcoólico.
Quanto mais alcoólico um vinho mais sensação de calor ele nos causará e mais encorpado ele deverá ser. Por isso, se este é o seu estilo, preste atenção nesta informação – que sempre está no rótulo, ou no contra-rótulo.
Claro que toda regra tem sua exceção, e existem outros fatores que podem influenciar nesta informação, mas de modo geral é uma luz na hora de fazer a sua escolha.
Teor de açúcar
A quantidade de açúcar residual em um vinho é responsável por ele ser doce, meio seco ou seco.
No Brasil, um vinho é considerado seco quando possui até 4 g/l de açúcar.
Uvas
As uvas possuem características específicas que falam muito sobre o vinho, elas são responsáveis pelos aromas e sabores que iremos encontrar.
As mais conhecidas no Brasil são Cabernet Sauvignon, Merlot, Carménère e Malbec – entre as tintas – e Sauvignon Blanc e Chardonnay – entre as brancas.
Tudo isso pode te ajudar a escolher um vinho, mas na prática você precisa prestar atenção no que gosta e no que não gosta. Assim, você consegue procurar referências similares para provar rótulos diferentes e inusitados.
Permita-se, experimente sair do lugar comum.
Nosso desafio: pelo menos uma vez por mês deguste um rótulo novo. Arrisque, pois até mesmo as experiências ruins nos ensinam um pouco mais sobre nosso “perfil etílico”.
Nos conte mais sobre suas experiências com vinho marcando a @portuscalevinhos nas suas redes sociais.